O SANGUE DE JESUS NOS PURIFICA DE TODOS OS PECADOS.
Valmon Lopes
É constante ouvirmos em pregações, especialmente no segmento evangélico a seguinte afirmativa: O Sangue de Jesus nos purifica de todos os
pecados. Então eu digo, Gloria a Deus, pois isso é o que mais temos que compreender, aceitar e vivificar. Antes, é fundamental distinguir o real significado,
para que não caiamos no vício da idolatria verbal, agravado pela
sectarização do repeteco, tais como Ladainhas ou semelhanças tipo Orações
Decoradas - Pai Nosso, Salve Rainha Crê em Deus Pai, Envergonhar Satanás, Tá
Amarrado ou outras citações em vão - pois, à medida que são ritualizadas,
acabam desaguando em insignificância perante Jesus.
Vejamos; antes do advento de Cristo Jesus de Nazaré, todos os sacrifícios
religiosos eram confirmados através do derramamento do sangue, especialmente
em maior escala de animais. Isso foram práticas simbólicas cruéis, inclusive
ante higiênica, pois quando se adentrava a um templo qualquer, naquela
época, sentia-se forte odor de sangue podre que exalava em locais sem
asseios, pois o sangue derramado, geralmente era queimado. Isso era uma
visão equivocada de um povo que viva nas heranças helênicas e simbolismos
herdados ao longo dos séculos, após a dispersão dos descendentes de Abrão.
Creio que a confirmação disso está no fato de Deus não ter deixado o Velho
Patriarca sacrificar o seu filho, embora naquela ocasião, o sentido estava
mais no aspecto da fidelidade. Mesmo assim, a simbologia outrora utilizada,
por si não representava remissão, contudo, isso acabou criando um
sincretismo religioso que perdurou até a vinda de Messias.
E com Jesus! tudo aconteceu pelo significado da sua mensagem. Ele, Jesus de
Nazaré, não cedeu em nada, como filho do Deus eterno, confirmou ser o
messias preconizado pelos profetas, então tudo se resumiu na revolução
inovadora da boa nova. A pressão existiu de forma política e religiosa, pois
naquela ocasião a Lei de Moisés era o imperativo dos referencias intocáveis
pelo povo judeu e toda civilização da época.
Como Jesus foi até o fim sem ceder ou abrir mão da tão boa nova do seu
evangelho, chegou ao ponto máximo de ser crucificado injustamente,
derramando seu sangue carmesim pela causa maior, que é nossa salvação. No
entanto, a salvação em si não é alcançada tão simplesmente por nos
considerar membros de qualquer denominação religiosa e sim, através da
transformação intima, sinalizada pela vivência de Jesus dentro de nós,
aceitando que Ele conduza nossa vida, conforme seus ensinamentos e no fundo
das nossas consciências louvando e bem dizendo ao senhor.
Finalmente o Sangue de Jesus nos purifica de todos os pecados sim, desde que
estejamos nEle e Ele em nós. Isso é uma questão de crê, isento de fé sega,
ou melhor, aperfeiçoando um credo verdadeiro sem dogmas ritualizados de
cunho decoreba.
Graças à Deus, assim seja.
Soli Deo Gloria
Bel-Pa, 30.11.09
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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