domingo, 6 de março de 2016

SOBRE CONTABILIDADE

Aos amigos(as) que gostam do ASSUNTO CONTABILIDADE,

escrevo agora para atender sugestões e apresentar um tema apaixonante, afinal nossa vida também é uma CONTABILIDADE. Os débitos e créditos representam nossos méritos e desméritos e o patrimônio representa o grau evolutivo.

Vejamos:

FALANDO DE CONTABILIDADE
Por Valmon L.Pinto
CRC 1SP 115.181

A Contabilidade é uma ciência e como tal, é estruturada nos seus postulados, princípios e convenções.
OS POSTULADOS DA ENTIDADE CONTÁBIL – Trata das unidades de estudo da contabilidade, ou seja, qualquer grupo que exerça atividade econômica capaz de produzir riquezas ainda que sem finalidade lucrativa. DA CONTINUIDADE DAS ENTIDADES – Toda e qualquer entidade contábil, organizacional, empresarial ou de alguma forma agrupem pessoas físicas ou jurídicas, tudo tem a perspectiva da continuidade até a perenidade, sendo assim, quando há a perspectiva de falência das atividades, a empresa é conceituada “em descontinuidade” ou melhor, recebe uma característica denominada de “em processo de falência ou liquidação” então dessa forma os princípios que a regerão são distintos conforme lei especifica.
Agora vamos OS PRINCÍPIOS;
São as bases que dão caráter cientifico à Contabilidade: Conforme o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) na sua resolução 750/93, há seis princípios: Entidade, Continuidade, Oportunidade, Registro pelo Valor Original, Competência e Prudência. Com as transformações e evoluções econômicas, atualmente surgem diversos outros princípios os quais estão contidos na estrutura total do CFC, a fundamental é a seguinte:
ENTIDADE Significa a não mistura ou interferência no patrimônio dos sócios e a organização empresarial, esta é uma Instituição ou Entidade que jamais pode confundir-se.
CONTINUIDADE É a sequência crescente da vida da empresa, a qual deve ser vista como um organismo que faz investimentos, usa insumos, produz, vende, obtém lucros, gera empregos e muitas outras atividades. Não havendo indicação quanto ao tempo de duração de uma empresa, presume-se que ela continuará trabalhando por prazo indeterminado, a não ser que surjam evidencias fortes em contrário risco iminente de paralisação de suas atividades.
OPORTUNIDADE Todos os acontecimentos devem ser registrados imediatamente, mesmo na hipótese do pagamento não ter sido efetivado. Por esse princípio, os registros devem primar pelos aspectos qualitativos a ser oportunamente registrados visando a tomada de decisão.
REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL Significa que qualquer bem deve ter seu registro contábil baseado no valor de entrada, isto é na compra. Os bens devem ser registrados em valor original(independente das condições em que foram adquiridos) e não poderão ser expressos pelo seu valor de mercado ou qualquer outra mecânica que se queira colocar em funcionamento.
COMPETÊNCIA – É o reconhecimento de um determinado valor, quer seja receita ou despesa, no exato momento de sua incorrência ou acontecimento.
PRUDÊNCIA- É o valorar o Ativo pelo menor valor e o Passivo pelo maior. Dessa forma resultaria no menor Patrimônio Líquido Possível. Significa também que entre duas alternativas igualmente validas, deve-se adotar a de menor valor para as contas do Ativo e de maior valor para as do Passivo, isso nos leva a conclusão da não antecipação de lucros e a previsão do prejuízo eventual.

AS CONVENÇÕES DA OBJETIVIDADE- Preconiza que a atribuição do valor dos componentes patrimoniais, sempre deve ser objetivo tendo a finalidade de restringir áreas de liberdade na aplicação dos princípios contábeis. Deve ser o resultado de um consenso profissional, não se valendo de critérios dúbios ou subjetivos. DA MATERIALIDADE - Devem ser registrados apenas fatos relevantes e na ocasião oportuna, evitando desperdícios de tempo e dinheiro, sempre apoiado em documentos hábil. DO CONSERVADORISMO – Essa convenção indica que “em caso de dúvida” a escrituração de uma determinada operação, deve ser realizada de forma cautelosa. O caso típico, é o registro de despesas, ainda que não tenham todos os elementos necessários, porém não se deve lançar receitas sem o conjunto pleno de documentos e demais evidências empíricas. DA CONSISTÊNCIA OU UNIFORMIDADE – Quando adotado determinado procedimento, este não deverá ser modificado frequentemente, ou seja, o plano de contas da empresa, critérios de operacionalização de despesas e receitas, entre outros, devem manter-se estáveis por diversos períodos. DA EVIDENCIAÇÃO – Caberá ao Contador a plena evidenciação das operações, para os chamados stakeholders(interessados em geral), evidenciar e provar de todas as formas possíveis, que tal fato contábil ocorreu. Um evento de importância extrema, é a Auditoria das Demonstrações Financeiras. Nessa situação, caberá ao contador, deixar todos os lançamentos e saldos de forma auto evidente de tal maneira que profissionais experientes ou até mesmo leigos em contabilidade possam compreender de forma clara e evidente os números apresentados.

Obrigado,
Valmon Lopes Pinto.
Escritor, Téc. Contábil, Consultor Empresarial, Bacharel em Administração de Empresas, pela Universidade Anhembi Morumbi-São Paulo/SP.
NOTAS:
1- Oportunamente voltarei com outros temas como: Demonstrações Contábeis, Plano de Contas e outros.
2- Estou disponível para os seguintes SERVIÇOS: Qualquer prestação de Serviços em Contabilidade, Consultoria Empresarial e Aulas Particulares.

3- Contatos: 041-11-048540088 / valmon.lopes@gmail.com
SP=SP, 06/03/16

Nenhum comentário:

Postar um comentário