SOBRE O LIVRO PAULO E ESTÊVÃO
por Valmon Lopes
Pela terceira vez estou relendo esta
obra que tem quinhentos e dezoito páginas. Quanto mais leio, mais me fascino
com a impressionante narrativa que o autor Emmanuel, através da psicografia de
Chico Xavier faz. Até parece um filme, a obra volta há mais de dois mil anos
atrás, quando no ano 35 d.c, surgia os primeiros pilares da igreja primitiva;
inicialmente denominada IGREJA DO CAMINHO, composta pelos apóstolos que ainda
ficaram secretamente vivos, estes se reuniam para reflexões e pregações sobre a
passagem de JESUS por este Orbi.
O império romano opressor do povo
judeu, na época permitia a veneração à Lei de Moisés, desde que não afrontasse
o imperador Cesar, então qualquer movimento destoante era uma ameaça as
tradições mosaicas de então, para isso havia os verdugos serviçais do Sinédrio
que era composto da casta de privilegiados rabinos. Saulo de Tarso, mais tarde
Paulo, era o grande líder perseguidor e especialista em severos castigos aos
simpatizantes da nova doutrina da boa nova.
Estêvão antes de apóstolo foi
vitimado pelas perseguições romanas às famílias que relutavam por não arcarem
com os pesados encargos de Roma, sua família foi espoliada em todos os bens
implacavelmente e tornou-se escravo, seu pai foi morto após forte crueldade,
sua irmã Abgail, acabou sendo adotada por uma família conservadora, Zacarias e
Ruth tinham bons modos e eram fraternos, eram conhecidos de Saulo e por isso
não foram perseguidos. No decorrer do tempo, a moça de beleza impar, foi enamorada e noiva de Saulo. O irmão Joziel
mais tarde Estêvão, fora desaparecido entre os escravos, sofria resignado até
quando foi liberto por um influente romano estagiário pela Judéia e que teve a
vida salva de uma doença adquirida num navio que o Joziel era remador e
destacado escravo obediente.
Paulo de Tarso, comandou todo o
apedrejamento de Estêvão, após longa perseguição e castigos severos. É
impressionante os detalhes de tudo isso, um pouco antes Paulo acabou o noivado
quando descobriu que sua musa era irmã de Estevão, um pré vitimado a lapidação que sua irmã jamais imaginaria reencontrá-lo
já nos últimos momentos de vida. A crueldade do ainda Saulo era absolutamente
odiosa, muitos episódios aconteceram, é possível se observar como as pessoas
eram naquela época, o modo de vida, dos abastados submissos ao Imperador e ao
Rei Herodes, a classe dos fariseus dominava tudo e convivia sobre o julgo
romano.
O que mais me impressionou foi a
conversão de Saulo, quando estava a
caminho de Damasco - eu já sabia num
pequeno trecho da Biblia, que Jesus apareceu ao perseguido tarsense e o indagou
- Saulo ! por quê me persegue ? e em
meio a um grande clarão o perseguidor já sego pela força da luz que aparecia
envolto ao Mestre Jesus de Nazaré, então, o mal feitor perguntou, quem és
tu Senhor ? e a voz mansa, meiga e
amorosa de Jesus, respondeu, eu sou Jesus a quem persegues. Estes detalhas são
riquíssimos, só mesmo lendo o livro.....
Daí pra frente, Saulo converteu-se
totalmente, no terceiro dia foi curado por Ananias, esse que fora o motivo da viagem de Jerusalém a
Damasco, era para ter sido preso e morto, pois era líder de um grupo de crentes
na doutrina de Jesus de Nazaré.
Nossa não é possível narrar tudo não,
o livro é muito rico em detalhes geográficos, históricos e culturais.
Finalizando, o Paulo ex-Saulo, foi
morto pelos seus amigos de outrora quando era o grande perseguidor. É
também emocionante é a recepção que
Estêvão proporciona a Paulo quando este
desperta na pátria espiritual e daí para frente mais detalhes sobre o
significado da vida, nossa transitoriedade por essa terra de milénios e tudo
mais...
Estou feliz em transmitir esses
episódios, pois assim como foi naquela ocasião, é hoje no nosso mundo atual,
evoluímos muito pouco perante a grandeza e misericórdia de Jesus,
amém...reflitamos !
Obrigado,
Valmon Lopes
Setembro/2017.
whatsapp 91 9 81429791
valmon.lopes@gmail.com
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