Amigas(os),
Conclamo
a quem interessar possa, a trabalhar na divulgação dos
esclarecimentos e experiências espirituais, espíritas e
evangélicas, entretanto inicio agora esta sessão que passo a
designar ; UM POUCO DE INSTRUÇÃO ESPIRITUALISTA.
Pois
bem, nada mais que oportuna falar sobre A MORTE. Esse tema é
apaixonante e é um dos que mais me empolga. Existem inúmeras
teorias, fundamentos e estudos, porém o que mais me clareia,
são as definições contidas no Livro II, Capítulo III =
PERPETUAÇÃO ESPÍRITA, Questão163 a 165 do Livros dos
Espíritos, vejamos:
163.
Deixando o corpo, a alma tem imediata consciência de si mesma?
-
Consciência imediata não é o termo: ela fica perturbada por
um tempo.
164.
Todos os espíritos experimentam, no mesmo grau e pelo mesmo tempo a
perturbação que se segue à separação da alma e do corpo?
-
Não, pois isso depende da sua elevação. Aquele que já está
depurado se reconhece quase imediatamente, porque se desprendeu da
matéria durante a vida corpórea, enquanto o homem carnal, cuja
consciência não é pura, conserva por muito tempo mais a impressão
da matéria.
165.
O conhecimento do Espiritismo exerce alguma influencia sobre a
duração maior ou menor da perturbação?
-
Uma grande influencia, pois o Espírito compreende antecipadamente a
sua situação; mas a prática do bem e a pureza e consciência são
o que exerce maior influencia.
No
momento da morte, tudo, a princípio, é confuso; a alma
necessita de algum tempo para se reconhecer, sente-se como atordoada,
no mesmo estado de um homem que saísse de um sono profundo e
procurasse compreender a sua situação. A lucidez das
ideias e a memória do passado lhe voltam à medida que se
extingue a influencia da matéria de que se desprendeu, e que se
dissipa essa espécie de nevoeiro que lhe turva os pensamentos.
A
duração da perturbação de após morte é muito variável:
pode ser de algumas horas, como de muitos meses e mesmo de muitos
anos. Aqueles em que é menos longa são os que se
identificaram durante a vida com o seu estado futuro, porque então
compreendem imediatamente a sua posição.
Essa
perturbação apresenta circunstancias particulares, segundo o
caráter dos indivíduos e sobretudo de acordo com o gênero da
morte. Nas mortes violentas, por suicídio, suplicio, acidente,
apoplexia, exprimentos, etc., o Espírito é surpreendido,
asustanta-se, não acredita que esteja morto e sustenta teimosamente
que não morreu. Não obstante, vê o seu corpo, sabe que é dele,
mas não compreende que esteja separado. Procura as pessoas de sua
afeição, dirige-se a elas e não entende por que não o ouvem. Esta
ilusão mantém-se até o completo desprendimento do Espírito, e
somente então ele reconhece o seu estado e compreende que não faz
mais parte do mundo dos vivos.
Esse
fenômeno é facilmente explicável. Surpreendido pela morte
imprevista, o Espírito fica aturdido com a mudança brusca que nele
se opera. Para ele, a morte é ainda sinônimo de destruição, de
aniquilamento; ora, como continua a pensar, como ainda vê e escuta,
não se considera morto. E o que aumenta a sua ilusão é o fato de
se ver num corpo semelhante ao que deixou na terra, cuja natureza
etérea ainda não teve tempo de se verificar. Ele o julga sólido e
compacto como o primeiro, e quando se chama a sua atenção para esse
ponto, admira-se de não poder apalpá-lo.
Assemelha-se
este fenômeno ao dos sonâmbulos inexperientes, que não
creem estar dormindo. Para eles o sono é sinônimo de
suspensão das faculdades; ora, como pensam livremente e podem
ver, não acham que estejam dormindo. Alguns Espíritos apresentam
esta particularidade, embora a morte não os tenha colhido
inopinadamente; mas ela é sempre mais generalizada entre os que
apesar de doente, não pensam em morrer. Vê-se então o
espetáculo singular de um Espírito que assiste aos próprios
funerais como os de um estranho, deles falando como de uma coisa que
não lhe dissesse respeito, até o momento de compreender a verdade.
A
perturbação que se segue a morte nada tem de penosa para o homem de
bem: é calma é em tudo semelhante a que acompanha um
despertar tranquilo. Para aquele cuja consciência não está pura é
cheia de ansiedades e angustias.
Nos
casos de morte coletiva observou-se que todos os que pereceram ao
mesmo tempo nem sempre se reveem imediatamente. Na perturbação que
se segue à morte cada um vai para o seu lado ou só se preocupa com
aqueles que lhe interessam.
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Pois
bem, na próxima oportunidade, mostraremos dentro dos estudos outros
temas.
Isso
é belo, bom, instrutivo, verdadeiro e educador, graças a Deus,
Obrigado,
Valmon
Lopes Pinto
São
Paulo, 02/01/16
Tim-04111948540088
/ valmon.lopes@gmail.com
Palestras
gratuitamente: O que ao meu alvitre consigo dentre as minhas
experiências, estudos e aplicabilidade, quero transmitir,
compartilhar, vivenciar, sem custo, oneração ou interesse de
proselitismo. Apenas o debate sadio.
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