quinta-feira, 14 de setembro de 2017

SOBRE O LIVRO PAULO E ESTÊVÃO

SOBRE O LIVRO PAULO E ESTÊVÃO
por Valmon Lopes
Pela terceira vez estou relendo esta obra que tem quinhentos e dezoito páginas. Quanto mais leio, mais me fascino com a impressionante narrativa que o autor Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier faz. Até parece um filme, a obra volta há mais de dois mil anos atrás, quando no ano 35 d.c, surgia os primeiros pilares da igreja primitiva; inicialmente denominada IGREJA DO CAMINHO, composta pelos apóstolos que ainda ficaram secretamente vivos, estes se reuniam para reflexões e pregações sobre a passagem de JESUS por este Orbi.
O império romano opressor do povo judeu, na época permitia a veneração à Lei de Moisés, desde que não afrontasse o imperador Cesar, então qualquer movimento destoante era uma ameaça as tradições mosaicas de então, para isso havia os verdugos serviçais do Sinédrio que era composto da casta de privilegiados rabinos. Saulo de Tarso, mais tarde Paulo, era o grande líder perseguidor e especialista em severos castigos aos simpatizantes da nova doutrina da boa nova.
Estêvão antes de apóstolo foi vitimado pelas perseguições romanas às famílias que relutavam por não arcarem com os pesados encargos de Roma, sua família foi espoliada em todos os bens implacavelmente e tornou-se escravo, seu pai foi morto após forte crueldade, sua irmã Abgail, acabou sendo adotada por uma família conservadora, Zacarias e Ruth tinham bons modos e eram fraternos, eram conhecidos de Saulo e por isso não foram perseguidos. No decorrer do tempo, a moça de beleza impar, foi  enamorada e noiva de Saulo. O irmão Joziel mais tarde Estêvão, fora desaparecido entre os escravos, sofria resignado até quando foi liberto por um influente romano estagiário pela Judéia e que teve a vida salva de uma doença adquirida num navio que o Joziel era remador e destacado escravo obediente.
Paulo de Tarso, comandou todo o apedrejamento de Estêvão, após longa perseguição e castigos severos. É impressionante os detalhes de tudo isso, um pouco antes Paulo acabou o noivado quando descobriu que sua musa era irmã de Estevão, um pré vitimado a lapidação  que sua irmã jamais imaginaria reencontrá-lo já nos últimos momentos de vida. A crueldade do ainda Saulo era absolutamente odiosa, muitos episódios aconteceram, é possível se observar como as pessoas eram naquela época, o modo de vida, dos abastados submissos ao Imperador e ao Rei Herodes, a classe dos fariseus dominava tudo e convivia sobre o julgo romano.
O que mais me impressionou foi a conversão de Saulo, quando  estava a caminho de Damasco -  eu já sabia num pequeno trecho da Biblia, que Jesus apareceu ao perseguido tarsense e o indagou -  Saulo ! por quê me persegue ? e em meio a um grande clarão o perseguidor já sego pela força da luz que aparecia envolto ao Mestre Jesus de Nazaré, então, o mal feitor perguntou, quem és tu  Senhor ? e a voz mansa, meiga e amorosa de Jesus, respondeu, eu sou Jesus a quem persegues. Estes detalhas são riquíssimos, só mesmo lendo o livro.....
Daí pra frente, Saulo converteu-se totalmente, no terceiro dia foi curado por Ananias, esse  que fora o motivo da viagem de Jerusalém a Damasco, era para ter sido preso e morto, pois era líder de um grupo de crentes na doutrina de Jesus de Nazaré.
Nossa não é possível narrar tudo não, o livro é muito rico em detalhes geográficos, históricos e culturais.
Finalizando, o Paulo ex-Saulo, foi morto pelos seus amigos de outrora quando era o grande perseguidor. É também  emocionante é a recepção que Estêvão  proporciona a Paulo quando este desperta na pátria espiritual e daí para frente mais detalhes sobre o significado da vida, nossa transitoriedade por essa terra de milénios e tudo mais...
Estou feliz em transmitir esses episódios, pois assim como foi naquela ocasião, é hoje no nosso mundo atual, evoluímos muito pouco perante a grandeza e misericórdia de Jesus, amém...reflitamos !
Obrigado,
Valmon Lopes
Setembro/2017.

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